Foi assinada em maio a proposta de reajuste salarial
De acordo com o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), 55 universidades federais permanecem com seus professores em greve.
Com seu início em abril deste ano, a greve continua mesmo após o Termo de Acordo assinado dia 27 de maio pelo presidente Lula (PT), visando o reajuste salarial dos professores federais a partir de 2025. O acordo, além disso, foi assinado em conjunto com o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico).
O acordo firma um reajuste de 9% e de 3,5% em 2 parcelas, sendo uma em janeiro de 2025 e outra em maio de 2026. O total somará R$ 6,2 bilhões durante este período.
Entretanto, o sindicato pede aumento salarial de 7,06% ainda em 2024. Os profissionais estão divididos em suas decisões, como podemos ver nos casos da UFMG, a qual seus professores aprovaram o fim da greve, e da UnB, que continua com a paralisação.